quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Inteligências Múltiplas na empresa

Postado por Edna Liz Prigol
Se fizermos uma retrospectiva histórica identificamos que a gestão empresarial seguiu a seguinte evolução, após a  década de 1990 - Era da informação:
- foco na qualidade
- ênfase na produtividade e na competitividade do mercado globalizado
- foco nos processos e nos clientes,
- influência das normas ISO 9000, ISO 14000
- gestão da qualidade
- gestão ambiental
Com as grandes  transformações que sucedem no mundo, é necessário repensar a maneira como as empresas são administradas e fazem seus negócios. Hoje existe uma tendência de romper com paradigmas que conduzem a administração de uma empresa  de forma isolada, individualista, com pensamento e ações reprodutivistas e fragmentadas.  O foco é de uma empresa onde todos os colaboradores trabalhem de forma integrada, em rede, pensando em ações que criem condições para um desenvolvimento sustentável. Sabemos que as mudanças ocorrem constantemente e a única certeza é a incerteza. É neste panorama que, cada vez mais, se sente a necessidade de usar procedimentos de gestão empresarial que valorizem as múltiplas inteligências que cada ser humano tem dentro de si.
Síntese das Inteligências
VERBAL-LINGUÍSTICA
Relacionada ao uso das palavras, tanto na forma falada, quanto escrita.
LÓGICO-MATEMÁTICA
Expressa a capacidade de calcular, quantificar, considerar proposições e hipóteses e realizar operações matemáticas, desde as mais simples, até as mais complexas.
VISO-ESPACIAL
Expressa a habilidade para pensar de maneira tridimensional, além de perceber, criar e modificar imagens, capacidade em produzir e entender informações gráficas.
CORPORAL-CINESTÉSICA
O termo cinestésico está relacionado aos movimentos do corpo. Capacidade de manipular objetos e de expressão corporal ou ainda dos que têm a habilidade para usar seu corpo por inteiro ou partes dele para a resolução de problemas.  
MUSICAL
É expressa através da habilidade para a composição, entoação, melodia, ritmo e o
tom, bem como é comum às pessoas que tem habilidade para tocar instrumentos musicais.  
INTERPESSOAL
Em síntese é a capacidade de compreender e interagir com outras pessoas. Tem a facilidade para criar e manter relacionamentos sociais, são características desta inteligência.
INTRAPESSOAL
Expressa a capacidade em construir uma percepção profunda de si mesmo, bem como
para planejar e direcionar sua vida. Está relacionada à auto-estima.
NATURALISTA
Refere-se à capacidade em observar padrões da natureza, identificando, classificando
objetos e compreendendo, tanto os sistemas naturais, quanto os criados pelo homem.
EMOCIONAL
Proposta por Daniel Goleman em 1995, define esta inteligência como relacionada à emoção, está relacionada a aspectos como: autoconsciência, sentimentos, motivação, empatia e relacionamento social.
PICTÓRICA
Desenvolvida pelo professor Nilson José Machado esta inteligência pode ser identificada pela capacidade de expressão por meio do traço, sensibilidade para o movimento, beleza e expressão a desenhos e pinturas e pela autonomia em apanhar as cores da natureza e traduzi-las de várias formas.
SOCIAL
O professor Daniel Goleman, descreveu o conceito sobre a inteligência social. Para ele o cérebro pode ser moldado pelas práticas e interações sociais. Afirma que a convivência faz com que imitemos o modo de agir de outras pessoas.
 
Para saber mais sobre inteligências múltiplas clique aqui.
 



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Educação Corporativa Uninter: Dicas para melhorar a prática docente

Educação Corporativa Uninter: Dicas para melhorar a prática docente: Postado por Edna Liz Prigol A Aula expositiva dialogada é uma das estratégias mais usadas pelos docentes no ensino superior, pois permite a ...

Dicas para melhorar a prática docente

Postado por Edna Liz Prigol
A Aula expositiva dialogada é uma das estratégias mais usadas pelos docentes no ensino superior, pois permite a mediação dos conteúdos de forma mais rápida. Faz-se necessário repensar no encaminhamento deste procedimento, tornando a aula expositiva um recurso que possibilite uma aprendizagem significativa nos alunos.  Para isso o professor deve estimular a participação, o interesse, envolvendo os alunos durante a aula. Existe alguns procedimentos que ajudam o professor melhorar sua prática docente.
ESTIMULANDO OS ALUNOS
·         Inicie sua aula utilizando recursos diversos que estejam diretamente ligados ao tema ou conteúdo a ser ministrado. Sugestões: uma estória, uma reportagem, uma imagem, um dado estatístico, um vídeo, entre outros.
·         Crie uma problematização ou um case que deverá ser resolvido ao final da aula.  
·         Faça questionamentos ou defina uma pergunta que deverá ser respondida no término da aula.
·         Escreva no quadro uma frase que sintetize o conteúdo a ser ministrado,  ao final da aula leia com os alunos e estimule-os a criarem suas próprias sínteses.

Contribuindo para a apropriação dos conteúdos
·         É necessário trabalhar em sala de aula utilizando os diversos estilos de aprendizagem: visual, auditiva e sinestésica.
·         Utilize o quadro para fazer esquemas, colocar palavras-chave, criar títulos e subtítulos.
·         Use exemplos da prática social
·         Empregue analogias
·         Faça comparações
·         Apoio audiovisual: data-shows, transparências, imagens, vídeos, músicas.
·         Atividades práticas, experiências, demonstrações.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

USANDO O PAINEL INTEGRADO NAS CAPACITAÇOES

Você já pensou em usar a técnica do Painel Integrado nas capacitações que ministra?
Conhece os procedimentos?

Veja abaixo:

O QUE É O PAINEL INTEGRADO?
profª Me. Inge R. F. Suhr

Trata-se de uma técnica de trabalho coletivo na qual, segundo Masetto (2002, pg 95) cada um dos tópicos escolhidos pelo professor tem seu estudo realizado em primeiro lugar por um grupo pequeno e, em seguida, “todos os assuntos são estudados por todos os alunos, fazendo-se um cruzamento entre os membros dos diferentes grupos de tal forma que, em cada novo grupo, tenhamos representantes de todos os primeiros grupos – e, portanto, de todos os assuntos discutidos”.  

Pode ser utilizada para:

  • Introduzir assunto novo.
  • Integrar o grupo.
  • Favorecer a integração de conceitos, idéias ou conclusões.
  • Obter a participação de todos.
  • Familiarizar os participantes com determinado assunto.
  • Continuar um debate sobre tema apresentado anteriormente sob a forma de preleção, simpósio, projeção de slides ou filmes, dramatização, etc ....
  • Aprofundar o estudo de um tema.

Seus passos são:

a)      Os alunos, divididos em grupos, recebem vários textos sobre um mesmo tema, preferencialmente com enfoques diferentes. Deverá haver tantos textos quantos grupos.

b)      Cada aluno terá a tarefa de ler, antecipadamente, o texto que lhe coube, produzindo um resumo, síntese ou mapa conceitual e sendo capaz de, num próximo encontro, expor as ideias centrais do texto lido com a maior fidedignidade possível.

c)      O próximo passo é a reunião, em sala, de todos os estudantes que leram o mesmo texto, para que possam coletivamente dirimir dúvidas, fortalecer a compreensão do conteúdo.

d)      A seguir, são formados novos grupos, compostos por um integrante de cada um dos grupos anteriores. Deste modo, em cada grupo, haverá representantes das ideias de cada um dos grupos anteriores.

e)      Cada componente deverá expor ao novo grupo as ideias centrais do texto que estudou. Após a explanação, os outros elementos poderão fazer perguntas, na tentativa de compreenderem todos os textos. Após a compreensão, os grupos buscarão as diferenças e semelhanças entre os diversos textos, comentarão criticamente, relacionarão com outros conteúdos e produzirão um texto coletivo.

Para saber mais:

KARLING, A.A. A didática necessária. São Paulo: IBRASA, 1991.

Masetto, M. Atividades pedagógicas no cotidiano da sala de aula universitária: reflexões e sugestões. In: CASTANHO, S; CASTANHO, M. (org) Temas e textos em metodologia do ensino superior. 2. Ed. Campinas, SP: Papirus, 2002.

SUHR, I. Formação continuada de docentes para o ensino superior: relatando o encaminhamento adotado para o trabalho com o tema “Metodologia de Ensino”. In: Ciência e Opinião.  Revista do Núcleo de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – v.3, n.2 (jul/dez 2006) Curitiba: Unicenp, 2007.